Escorre o verbo
Escorre o verso
Escorre o dia
Caminha o gado
Corre o sineiro
Acendem luzes
Sacode o sino
acaba o baba
Correm meninos
... pra padaria
saquinho na mão
- Sim: pão quentinho,
gás, bolachão
Café cuando
rádio rezando
Velhas caladas
Pouca folia
Escorre o verbo
Escorre o verso
Lá foi um dia.
Escorre o verso
Escorre o dia
Caminha o gado
Corre o sineiro
Acendem luzes
Sacode o sino
acaba o baba
Correm meninos
... pra padaria
saquinho na mão
- Sim: pão quentinho,
gás, bolachão
Café cuando
rádio rezando
Velhas caladas
Pouca folia
Escorre o verbo
Escorre o verso
Lá foi um dia.
Antônio Fernando Pinto
Amo poesia sobre a simplicidade do dia a dia, inunda a gente de uma calmaria. Se as coisas não estavam bem parece que vão ficar quando terminamos de ler uma poesia dessas.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGosto muito de poesia!
ResponderExcluirElas são janelas para a alma!
As de Fernando Pinto são conhecidas por retratarem a realidade do povo da usina, dos canaviais, por trazer a alegria e provações do povo trabalhador.
Foi uma excelente ideia colocar uma poesia no blog.
Pode postar mais, ele possui uma melhor do que a outra!
^^